Terça, 26 de Novembro de 2024
Bahia Polícia

‘Ele falava que não lembrava’, diz mulher agredida com socos em vídeo

Segundo a moça, aquela não foi a primeira agressão que sofreu dele, em 6 meses de namoro ela apanhou mais de 5 vezes

18/10/2020 10h42
Por: Redação
‘Ele falava que não lembrava’, diz mulher agredida com socos em vídeo

A mulher agredida por Carlos Samuel Freitas em um vídeo que viralizou nas redes sociais, falou pela primeira vez sobre o ocorrido.

Em um desabafo feito em seu perfil no Instagram, a moça identificada como Franciele Azevedo, de 26 anos, contou que viveu um relacionamento abusivo com o rapaz, que agora é considerado foragido.

“Me chamo FRANCIELE AZEVEDO o vídeo que está circulando, onde apareço sendo agredida sou eu. Portanto demorei para me posicionar pelo fato, que sempre achava ele iria mudar onde permaneci por um tempo no relacionamento abusivo, pois o mesmo depois de todas as vezes que me agredia me pedia desculpas e falava que não lembrava o que tinha feito e nem o porque tinha feito e no final a culpa era sempre minha”.

Segundo a moça, aquela não foi a primeira agressão que sofreu dele, porém foi o único registro dos momentos de terror vividos ao lado de Carlos.

“Não é fácil para mim vim aqui falar sobre esse assunto onde várias pessoas me julgam, como se eu merecesse e sempre me culpando pelas as agressões, minha única culpa foi pensar que um dia ele mudaria, mas n mudou. Onde sofri pressões psicológicas, sigo hoje cheio de problemas e dores que essas agressões me causaram”, disse.

Ao G1, Franciele disse que grande parte das agressões aconteceram por ciumes, as outras bastava ela falar algo que desagradasse o suspeito. Durante os seis meses de namoro ela foi agredida mais de 5 vezes por ele. A jovem conta que tentou pedir ajuda, mas foi impedida por Carlos. No dia do vídeo, o rapaz a agrediu por não querer ir para casa. Franciele disse que ele estava bêbado e partiu para cima dela.

Em todas as agressões, o rapaz dia a ela que não iria adiantar levar os casos à polícia.  “[Ele dizia] que eu poderia prestar queixa que nunca iria dar em nada. Falava que tenho culpa dele não sabe dialogar feito pessoas normais”, contou.

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