Puxada por uma queda recorde no número de pessoas trabalhando, no 2º trimestre de 2020, a taxa de desocupação (desempregados) na Bahia subiu para 19,9%, frente a 18,7% no 1º trimestre e 17,3% no 2º trimestre de 2019.
Foi a maior taxa de desocupação do país e um novo recorde para o estado desde o início da série histórica da PNAD Contínua, do IBGE, em 2012. No 2º trimestre de 2020, a taxa de desocupação no Brasil foi de 13,3%.
A taxa de desocupação mede a proporção de pessoas de 14 anos ou mais de idade desocupadas (que não trabalham e estão procurando trabalho) em relação ao total de pessoas que estão na força de trabalho, seja trabalhando (pessoas ocupadas) ou procurando (desocupadas).
Do 1º para o 2º tri, 824 mil pessoas perdem o trabalho na Bahia; queda recorde na ocupação (-14,4%) se espalha por todos os grupos de atividades
Na Bahia, o avanço na taxa de desocupação no 2º trimestre de 2020 foi resultado de uma queda recorde no número de pessoas trabalhando (população ocupada).
Em três meses, 824 mil pessoas deixaram de trabalhar no estado, num recuo de -14,4%, que fez a população ocupada passar de 5,700 milhões para 4,876 milhões, chegando ao seu menor patamar na série histórica, iniciada em 2012.
Na comparação com o 2º trimestre de 2019, quando havia 5,805 milhões de pessoas trabalhando na Bahia, o recuo foi ainda maior: menos 929 mil pessoas trabalhando (-16,0%).
Com isso, na Bahia, no 2º trimestre, o nível da ocupação, ou seja, a proporção de pessoas em idade de trabalhar (14 anos ou mais) que estavam de fato ocupadas, também teve uma queda recorde e foi o menor da série histórica: 40,1%.