Quinta, 19 de Dezembro de 2024
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Condução de Bolsonaro na pandemia é ruim ou péssima para 50% da população, diz pesquisa

Com margem de erro de dois pontos percentuais para mais e para menos, a pesquisa ouviu 2.069 pessoas, por telefone, na segunda (25) e na terça (26).

29/05/2020 11h17
Por: Redação
Foto: Reprodução
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A percepção do brasileiro sobre a condução do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) diante da crise provocada pelo novo coronavírus piorou. Antes avaliado como ruim ou péssimo por 45% da população, ele agora é avaliado como tal por 50%. Isso é o que mostra o novo levantamento feito pelo Instituto Datafolha e divulgado na noite dessa quinta-feira (29).

Com margem de erro de dois pontos percentuais para mais e para menos, a pesquisa ouviu 2.069 pessoas, por telefone, na segunda (25) e na terça (26).

De acordo com o resultado, a estabilidade no grupo que aprova a forma como o presidente conduz a crise se manteve estável, repetindo a marca de 27% da pesquisa anterior. Outros 22% consideram a atuação do presidente regular.

Como pontua o jornal Folha de S. Paulo, a avaliação de Bolsonaro piorou à medida em que o governo federal perdeu seu segundo ministro da Saúde, o médico Nelson Teich. Enquanto os casos de coronavírus disparam no país, com a marca de mais de mil mortes registradas em 24 horas nos últimos dias, a pasta segue sob o comando de um ministro interino, o general Eduardo Pazzuelo (saiba mais aqui).

Essa mudança, inclusive, fez a aprovação do Ministério da Saúde desabar. A publicação lembra que, no início da crise, a gestão da pasta era aprovada por 55% da população e chegou a 76% em abril, quando o então ministro Luiz Henrique Mandetta, resistia às políticas de Bolsonaro, que pedia a flexibilização do isolamento social.

Com a demissão de Mandetta e a entrada de Teich, em 17 de abril, a aprovação voltou aos 55%. Atualmente, o ministério é visto como ótimo ou bom para 45% dos entrevistados, ainda acima do presidente.

Outros detalhes da pesquisa indicam que Bolsonaro é mais rejeitado no Nordeste e no Sudeste (52%), entre os que ganham mais de 10 salários mínimos (62%) e entre os mais instruídos (57%).

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