Quinta, 19 de Dezembro de 2024
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Universidades federais formam 1,2 mil antecipadamente para combate à Covid-19

Os novos médicos, enfermeiros, farmacêuticos e fisioterapeutas precisam ter cumprido pelo menos 75% da carga horária prevista

05/05/2020 11h19
Por: Redação
Foto: Reprodução
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As universidades federais formaram desde o início da pandemia do novo coronavírus 1.241 novos profissionais de saúde. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), são 1.058 médicos, 150 enfermeiros, 23 farmacêuticos e 10 fisioterapeutas recém-graduados. Na Região Nordeste foram graduados 547 novos profissionais. Na Região Norte, 224, no Sul do país, 185. A Região Centro-Oeste graduou 125 estudantes e o Sudeste, 160.

A chegada desses novos profissionais ao mercado tem relação com a decisão do MEC de antecipar a formatura de alunos dos cursos de medicina, enfermagem, farmácia e fisioterapia, exclusivamente para atuação desses profissionais nas ações de combate à pandemia do novo coronavírus. Para antecipar a colação de grau, os alunos precisam ter cumprido 75% da carga horária prevista para o período de internato médico ou estágio supervisionado. A medida tem caráter excepcional e valerá enquanto durar a situação de emergência na saúde pública.

“A resposta das instituições foi significativa. Compreendemos que, verdadeiramente, esses recém-formados poderão fazer a diferença onde estiverem auxiliando o nosso país a vencer esta batalha contra a Covid-19”, disse o diretor de Desenvolvimento de Educação em Saúde da Secretaria de Educação Superior (Sesu) do MEC, Sérgio Henrique Santos, em declaração publicada no site do ministério.

Ainda não há informações sobre como esses profissionais reforçarão o combate à epidemia. A entrada deles no sistema público de saúde só poderá ser feito por meio do voluntariado, uma vez que para ser profissional de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) é necessário prestar concurso público. No cenário atual, eles atuariam como voluntários em hospitais ou postos de saúde, em um acerto feito diretamente com as secretarias estaduais de Saúde. Esses profissionais também ficam à disposição de hospitais e clínicas particulares, onde podem ser contratados normalmente.

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