O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, tem se saído bem diante da crise sanitária pela qual passa o Brasil decorrente da pandemia do novo coronavírus. Um levantamento feito pelo Datafolha mostra que a pasta conduzida pelo democrata alcançou aprovação de 76%.
A pesquisa foi feita entre a última quarta (1º) e esta sexta-feira (3). No levantamento anterior, feito entre 18 e 20 de março, a aprovação do Ministério da Saúde estava em 55%. A reprovação caiu de 12% para 5%.
O percentual de aprovação é mais que o dobro daquela registrada quando se trata do presidente Jair Bolsonaro. Resistente às recomendações do seu próprio ministro, além de autoridades sanitárias de todo o mundo, Bolsonaro tem incentivado que as pessoas saiam às ruas e voltem à sua rotina de antes da declaração de pandemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
A aprovação de Bolsonaro segue estável, saindo de 35% para 33%, mas o índice de reprovação começa a chamar a atenção: de 33% em março para 39% em abril. A pior avaliação é feita por mulheres (43%), pessoas com ensino superior (50%) e mais ricos (46%).
A rejeição de Bolsonaro subiu entre moradores do Sudeste (de 34% para 41%) e do Norte e Centro-Oeste (salto de 24% em março para 34% em abril). O Nordeste é quem mais reprova o presidente, onde 42% dos entrevistados acham sua gestão da crise ruim ou péssima.
De acordo com a Folha de S.Paulo, para a pesquisa foram ouvidas 1.511 pessoas por telefone, para evitar contato pessoal. O levantamento tem margem de erro de três pontos percentuais, para mais ou para menos.