Em parceria com a Universidade Federal da Bahia (Ufba) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz-BA), o governo lançou, nesta terça-feira (24), o Tele Coronavírus. Por meio do número 155, estudantes do quinto e sexto ano de medicina, supervionados por médicos, vão orientar população quanto à incidência e prevenção da Covid-19.
A ideia é espescialmente voltada, segundo o governo, para evitar que pessoas que não precisam de atendimento em unidades de saúde, neste primeiro momento, circule pelas ruas.
Secretário estadual do Planejamento, Walter Pinheiro reforça que o governo tem articulado parcerias estratégicas para o enfrentamento do coronavírus e recebeu este importante apoio da Ufba e da Fiocruz, com o envolvimento de diversas universidades baianas.
“Trabalhamos, inclusive, para garantir que o serviço fosse disponibilizado através de um número de três dígitos, o 155, para que as pessoas possam memorizar com mais facilidade”.
O secretário de Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, explica que os estudantes de medicina, devidamente capacitados, irão escutar as demandas e fazer a orientação, de acordo com o protocolo oficial adotado pela Sesab e Ministério da Saúde.
“Ao receber uma ligação, o estudante alimenta uma plataforma e esse dado é utilizado para os registros na área de saúde, para auxiliar na gestão e na assistência à saúde”.
Tele Coronavírus
O Tele Coronavírus é um serviço idealizado pela Fiocruz e Ufba, recebeu apoio do Governo do Estado, através das Secretarias de Saúde (Sesab), de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), do Planejamento (Seplan) e da Infraestrutura (Seinfra).
Também aderiram à ação as quatro universidades estaduais (Uneb, Uesc, Uefs e Uesb), a Escola Bahiana de Medicina, a FTC Salvador, a Unifacs, a UFRB, a UFSB e a Fesftech, esta última responsável pelo desenvolvimento da plataforma que será alimentada pelos voluntários.
Os estudantes das instituições citadas, bem como os médicos supervisores, serão certificados pelo serviço. Aqueles que possuam interesse em se voluntariar, devem procurar as coordenações das respectivas universidades parceiras nesta ação.
Já são mais de 1200 estudantes voluntariados para esta ação. “Cada grupo de vinte estudantes tem a supervisão de um médico residente ou não residente, todos voluntários, que aderiram por inscrição.
No momento, temos, aproximadamente, 1200 estudantes e 70 médicos. Durante os trabalhos de planejamento, contamos com a participação de um conselheiro do Cremeb para acompanhar e opinar sobre as questões atinentes ao exercício profissional”, revelou a secretária da Secti, Adélia Pinheiro.