Em 2003, antes de reclamar da execução na Bahia do miliciano Adriano da Nóbrega, ex-PM , o presidente Jair Bolsonaro elogiou grupos de extermínio naquele estado, segundo a coluna de Guilherme Amado, da revista Época.
Segundo a publicação, em um discurso no plenário da Câmara, o deputado defendeu que, enquanto não houver pena de morte, “o crime de extermínio será muito bem-vindo”.
Ele disse ainda que os criminosos seriam bem-vindos em seu estado, o Rio de Janeiro — que, coincidentemente, via naqueles anos o surgimento das primeiras milícias organizadas.
“Quero dizer aos companheiros da Bahia — há pouco ouvi um parlamentar criticar os grupos de extermínio — que enquanto o Estado não tiver coragem de adotar a pena de morte, o crime de extermínio, no meu entender, será muito bem-vindo. Se não houver espaço para ele na Bahia, pode ir para o Rio de Janeiro. Se depender de mim, terão todo o meu apoio, porque no meu Estado só as pessoas inocentes são dizimadas. Na Bahia, pelas informações que tenho — lógico que são grupos ilegais —, a marginalidade tem decrescido. Meus parabéns!”, afirmou Bolsonaro.