Um ato político-cultural organizado pela Coordenação Naciona de Entidades Negras (Conem) foi realizado nesta sexta-feira (7) em frente ao Quartel dos Aflitos, sede do Comando da Polícia Militar da Bahia (PM-BA), no Largo dos Aflitos.
A manifestação visa repudiar as agressões sofridas por um jovem negro na semana passada, no bairro de Paripe, que levou socos e chutes por conta do cabelo black power.
Intitulado de ‘Black é crime – Meu cabelo é minha raiz’, o ato começou por volta das 15h. Ao final do protesto, os presentes entregaram rosas aos policiais e ao subcomandante-geral da PM, Paulo Uzeda.
“Esse policial não lembra que fez, porque isso é diário, é o normal do dia a dia dele. A gente precisa mostrar para a sociedade, dar visibilidade a todas as ações violentas da polícia. A gente tem certeza que um policial bom e comprometido com a comunidade não vai ter problema com isso, mas o policial que acha que é superior e está servindo a uma elite, esse sim vai se incomodar, inclusive tem que sair da polícia, essa galera tem que sair”, disse o coordenador da Coordenação Nacional de Entidades Negras (Conen), Cristiano Lima, ao ATarde.