Agentes das polícias Civil e Penal decidiram paralisar as atividades por 24 horas nesta sexta-feira (7). A iniciativa, deliberada em assembleia unificada, é uma reação à “truculenta e ditatorial” condução da tramitação da PEC 159/2020, que estabelece a reforma da Previdência. O texto foi aprovado na Assembleia Legislativa da Bahia.
A categoria se organiza para uma assembleia geral 72 horas antes do Carnaval, para decidir pela entrega do plantão durante a folia, cargos e plantões extraordinários.
“O governo optou por virar as costas para o servidor público. Somos nós servidores públicos que fazemos a máquina do governo rodar. Muitas vezes, utilizamos recursos próprios para prestarmos serviços à sociedade e, mesmo assim, ainda não somos valorizados pelo governo do estado”, criticou o presidente do Sindicato dos Servidores Penitenciários (Sinspeb), Reivon Pimentel.
Os agentes reagem também à decisão do secretário de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap), Nestor Duarte, que puniu dois policiais penais com suspensão. O motivo não foi revelado.
A pauta dos policiais é extensa e inclui também a reabertura do diálogo com o governo para discutir reivindicações das categorias e início imediato da Operação Legalidade, para realizar procedimentos cotidianos que obedeçam o regramento legal.