O mercado financeiro na China já sente o baque diante do surto do coronavírus, que já matou 361 pessoas naquele país —número superior do que toda a crise causada pelo vírus SARS, entre 2002 e 2003, que tirou a vida de 349 pessoas. As ações na bolsa de Xangai fecharam em queda de 7,72% nesta segunda-feira (3), quando o realizado o primeiro pregão desde 23 de janeiro e após o Ano Novo Lunar.
Já a bolsa de Shenzhen despencou 9%, enquanto a semi-autônoma de Hong Kong, que voltou a operar no último dia 29, operava em leve alta de 0,09% nesta segunda. No Japão, a bolsa de Tóquio teve queda de 1,01%.
A bolsa brasileira pode sentir os efeitos dessa corrida chinesa. As duas maiores empresas na Bolsa de Valores de São Paulo, Vale e Petrobras, estão vendo seus ativos se desvalorizarem minuto a minuto. Os contratos de minério de ferro caíram ao limite de 8% nesta segunda. O petróleo também afundou o máximo permitido pelas autoridades financeiras chinesas.