Depois das grandes manchas de óleo nas praias nordestinas, detectadas no ano passado, agora é a vez de um “óleo invisível” e fragmentos do antigo material atormentarem turistas em praias de diversos estados da região.
Segundo o site UOL, o óleo é invisível a olho nu e gruda no corpo das pessoas.
Um dos casos ocorreu na paradisíaca Barra de São Miguel, no litoral sul de Alagoas, com um casal de turistas. O “óleo invisível” também foi percebido praia de Cupe, no município de Ipojuca, litoral sul do estado de Pernambuco.
Pesquisadores dizem se tratar do restante do óleo que atingiu o país no ano passado. Fragmentos do material devem continuar chegando ao litoral.
Na Bahia
O litoral baiano não escapou desta nova contaminação. No dia 22 de dezembro, um banhista identificou o problema na praia de Cumuruxatiba, no município do Prado (BA), no sul baiano.
Nas imagens analisadas por especialistas, há pequenas manchas de óleo pelo corpo do turista. De acordo com a reportagem, a fragmentação do óleo a tamanho invisível a olho nu era algo esperado.
Rivelino Martins Cavalcanti, do Laboratório de Avaliação de Contaminantes Orgânicos do Labomar da UFC (Universidade Federal do Ceará), afirma que é um erro achar que o problema terminou com o fim da chegada das grandes manchas no litoral.
“Agora que o perigo e o risco estão muito maiores. Cada ressaca que tiver vai jogar um pouco do resto desse óleo”, diz.