Sexta, 29 de Novembro de 2024
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Força-tarefa com agentes públicos, pescadores e voluntários tenta conter óleo em Abrolhos

Plano de contenção civil está sendo executado desde o dia 12, evitando a chegada de 19,2 mil quilos de resíduos ao local

04/11/2019 08h00
Por: Redação
Força-tarefa com agentes públicos, pescadores e voluntários tenta conter óleo em Abrolhos

O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, afirmou neste domingo (3) que uma força-tarefa formada por agentes públicos, pescadores e voluntários foi formada para tentar conter a chegada das manchas de óleo no Arquipélago de Abrolhos. A região foi atingida pela substância no sábado (2).

Um plano de contenção civil está sendo executado desde o dia 12, evitando a chegada de 19,2 mil quilos de resíduos ao local.

Silva sobrevoou Abrolhos no domingo e negou que novas manchas tenham chegado ao arquipélago no domingo, ressaltado que a limpeza do material encontrado sábado estava em andamento.

De acordo com o ministro, foi montado um cerco com seis embarcações, quatro da Marinha e duas da Petrobrás para realizar a contenção do óleo. Ele também disse que mergulhadores têm feito vistoria nos corais e que equipes do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) estão auxiliando na questão. “Se precisar, ainda mobilizaremos o Exército”, afirmou ao jornal O Estado de S. Paulo.

A Associação Mãe Reserva Extrativista de Canavieiras (Resex), que trabalha com pescadores e voluntários, informou que mancha de petróleo que chegou ao local no sábado tinha 120 quilos e que por meio de uma iniciativa chamada “SOS Mangue Mar Canes” já foram retirados quase 20 mil quilos de poluentes de dentro do mar e da faixa de areia.

De acordo com Carlos Pinto, da Resex, a região é monitorada 24 horas, com aval do ICMBio, que ajuda com transporte e alimentação, além de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). “Nossa equipe está agindo em caráter de urgência mesmo. Como o vento mudou de direção, pode ser que isso colabore com a chegada de mais óleo”, disse ao Estadão.

Pinto destaca o risco à economia local, pois mais de 2,5 mil famílias sobrevivem da venda de pescados. “Quando não encontrarmos mais nada, ainda vamos observar por mais 15 a 30 dias.”

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