As universidades federais do Recôncavo Baiano e do Sudoeste da Bahia têm 642 funcionários terceirizados contratados que juntos custam por mês R$ 2,3 milhões. Com isso, tem-se que a média mensal salarial é de R$ 2,6 mil. O número parece baixo, se comparado ao custo mensal do país, que é de quase meio bilhão de reais.
Na Bahia, o Instituto de Educação, Ciências e Tecnologia Baiano (IFBA) tem 47,7% dos terceirizados do estado, com 584 contratos vigentes. Em seguida aparece a UFRB, com 39,2%, seguido da UFOB, com 20,1%.
No Brasil, de acordo com dados da Controladoria Geral da União, obtidos pelo Fiquem Sabendo, são 97,8 mil funcionários terceirizados, sendo que um quarto deles estão nas universidades federais do país - 23,5 mil contratos. A Universidade Federal do Rio de Janeiro lidera o ranking de contratações, com 3,9 mil pessoas nesta condição.
O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) lidera do ranking nacional de terceirizados, com 15.866 contratos ativos, seguido do Ministério da Fazenda, com 10.415, e a Fundação Oswaldo Cruz, com 6.626. Na quarta posição está a Polícia Federal, com 4.070 funcionários nesta condição.
No Brasil, o salário mais alto é de R$ 23 mil, de um jornalista que atua no Banco Central. Também fazem parte da lista de terceirizados do país engenheiros, médicos pediatras e até neurocirurgiões. Mas os cargos mais comuns entre os trabalhadores são os que não exigem ensino superior: vigilante, faxineiro, recepcionista, auxiliar de escritório e operador de telemarketing.