O comandante-geral da Polícia Militar, Coronel Anselmo Brandão, agradeceu durante uma transmissão ao vivo nas redes sociais, nesta quarta-feira (9), que os policiais militares não tenham aderido ao movimento grevista convocado pelo deputado Soldado Prisco (PSDB).
“Nesse momento estou sendo grato em saber que vocês [policiais] estão ao lado do bem. A sociedade baiana está percebendo isso. Nós vamos superar isso. Todos nós estamos conscientes do papel da PM”, disse Brandão.
Ele lamentou ainda a disseminação de informações falsas nas redes sociais, sobre arrombamentos e outros atos criminosos, como forma de aterrorizar a população.
“Estão colocando terror, apostando no quanto pior, melhor. Essas mensagens de fake news, esses áudios, não fazem parte daquilo que nós preservamos, que é o respeito, o bem comum, ou seja, é preservar a ordem e o respeito dentro das instituições”, falou. “Qualquer movimento tem que ser democrático e não buscar o canal do terror. A sociedade não suporta mais isso. As pessoas que hoje estão conduzindo a segurança pública tem tratado nossos policiais da forma que eles merecem. Nossa tropa está conosco, eu sei disso”, acrescentou.
Anselmo Brandão aproveitou para listar avanços que a categoria conseguiu nos últimos anos.
“Nenhum policial hoje está privado de fazer qualquer procedimento neste plano de saúde. Temos uma pauta do sistema de dados, chamado RH Bahia. Houve no primeiro momento algumas falhas, já corrigidas. E ninguém foi prejudicado. Criamos um ponto para recepcionar os policiais no SAC Bela Vista. Auxilio-alimentação é de todos os servidores públicos, o governador Rui Costa fez um aporte do aumento do auxílio-alimentação. Durante 8 anos não tínhamos o auxílio-transporte, ano passado o governador implantou e hoje já temos esse auxílio. Investimos por ano mais de R$ 100 milhões em pagamento de horas-extras para os nossos policiais militares”, citou.
“Nesse momento, deputado, o senhor deveria estar em Brasília discutindo a vida dos policiais militares. E não estar levando a nossa tropa, convocando a sair das ruas. Estamos colocando a vida de pessoas em risco. No passado houve um custo muito alto, até hoje há quem pague dívidas pelos movimentos você fez”, completou o comandante.Oh