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Com vigilantes em greve, unidades da Ufba suspendem aulas noturnas

Em nota, a Ufba esclareceu que tem se esforçado para solucionar as questões orçamentárias, provocadas por cortes determinados pelo Ministério da Educação (MEC)

28/08/2019 08h03
Por: Redação
Com vigilantes em greve, unidades da Ufba suspendem aulas noturnas

Unidades da Universidade Federal da Bahia (Ufba) tiveram aulas suspensas na noite de ontem (27) por conta da paralisação de vigilantes na instituição. 

De acordo com reportagem do Correio, as atividades foram interrompidas durante a noite no Instituto de Humanidades Artes e Ciências Professor Milton Santos (Ihac), na Faculdade de Direito, no instituto de Geociências (Igeo), na Escola Politécnica e no campus de São Lázaro. 

Os horários de funcionamento do Restaurante Universitário para o jantar também foram alterados ontem. Os alunos tiveram acesso para se alimentarem apenas até às 18h30, no prédio de Ondina e da Vitória, e até às 18h em São Lázaro. Os espaços ficam abertos normalmente aos alunos até às 20h.

Hoje (28) está marcada uma reunião do Conselho Universitário (Consuni) que deve discutir a paralisação, segundo a vice-diretora do Igeo, Simone Moraes. 

Com a paralisação, a Polícia Militar deverá atuar na segurança dos campi, por meio da Ronda Universitária. Também deve ser mantido um efetivo de 30% dos 380 vigilantes que trabalham na universidade.

Os contratos de trabalho dos vigilantes, no entanto, podem ser suspensos a partir do próximo domingo, e assim, atingir os 30% que, a princípio, continuam trabalhando.

Em nota, a Ufba esclareceu que tem se esforçado para solucionar as questões orçamentárias, provocadas por cortes determinados pelo Ministério da Educação (MEC)

“A Reitoria tem buscado solucionar a grave situação orçamentária atravessada pela universidade, através de sucessivas gestões junto ao Ministério da Educação, visando à liberação dos recursos contingenciados e dos 30% de seu orçamento bloqueados pelo governo federal. Esse quadro afeta diretamente a vida dos membros de sua comunidade, entre eles os trabalhadores terceirizados, dificultando a instituição de permanecer em dia com os pagamentos a seus fornecedores”, afirma o comunicado. 

Já o MEC respondeu que “vem articulando com o Ministério da Economia a possibilidade de ampliação dos limites de empenho e movimentação financeira a fim de cumprir todas as metas estabelecidas na legislação para a Pasta. Caso o cenário econômico apresente evolução positiva neste segundo semestre, os valores bloqueados serão reavaliados”. Procurado, o Ministério da Economia não respondeu.

 

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