Salvador tem a segunda cesta básica mais barata entre 17 capitais do Brasil. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (6) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
A cesta básica em Salvador teve uma queda de 3,29% em julho, segundo o órgão. Com isso, o valor médio da cesta na capital baiana ficou em R$ 372,11. Dos 12 produtos pesquisados, nove tiveram os preços reduzidos. O alimento que registrou a maior redução em julho foi o feijão carioquinha (-12,73), seguido pelo tomate (-8,95%).
Outros produtos que tiveram redução no preço foram a banana (-7,29%), o óleo de soja (-2,86%), a manteiga (-1,72%), a carne (-1,63%), o café (-1,48%), o leite (-0,51%) e a farinha de mandioca (-0,47%).
Os produtos que apresentaram aumento no preço foram o pão (3,51%), o arroz (2,99%) e o açúcar (2,86%).
De acordo com o Dieese, o trabalhador soteropolitano remunerado pelo salário mínimo precisou trabalhar 82 horas e 2 minutos de sua jornada mensal para adquirir os gêneros essenciais em julho. No mês passado, a jornada foi de 84 horas e 49 minutos.
O órgão informou que, quando se compara o custo da cesta básica de Salvador e o salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto referente à Previdência Social, o comprometimento em julho foi de 40,53%. Menor que os 41,91% de junho.
A capital com a maior redução foi Aracaju, que teve redução de 6,04% e passou a custar R$ 359,85. A cesta básica mais cara é de Porto Alegre, no valor de R$ 593,22.
As 17 capitais analisadas, em ordem decrescente de preço, foram: Porto Alegre (R$ 493,22), São Paulo (R$ 493,16), Florianópolis (R$ 483,20), Rio de Janeiro (R$ 479,28), Vitória (R$ 466,93), Brasília (R$ 449,27), Curitiba (R$ 443,68), Fortaleza (R$ 432,96), Goiânia (R$ 420,55), Campo Grande (R$ 420,07), Belo Horizonte (R$ 415,03), Belém (R$ 403,35), João Pessoa (R$ 385,58), Natal (R$ 381,27), Recife (R$ 381,10), Salvador (R$ 372,25) e Aracaju (R$ 359,95).