Acusada de mandar matar o ex-marido, a advogada Gláucia Mara Ottan Machado Ferraz deixou o presídio de Feira de Santana nesta quarta-feira (1°). Uma decisão da Justiça acatou o habeas corpus pedido pela defesa da advogada. Com isso, a acusada cumprirá prisão domiciliar.
Segundo a advogada de Gláucia, ela é inocente e irá provar que a acusação é injusta. Ela também afirmou que não sabe quem poderia ter cometido o crime. Segundo investigações, a advogada, também conhecida como “Falsa Juíza de Feira”, teria planejado o assassinato de Júlio Ferraz, encontrado morto no dia 5 de fevereiro após ficar desaparecido desde o dia 15 de janeiro. Continuam presos a ex-empregada da advogada, Maria do Carmo, suspeita de contratar Cleidson Marques Vasconcelos, o “Vermelho”, e Carlos Alberto Martins da Silva, para matar o advogado. À Polícia, Maria do Carmo disse ter contratado os suspeitos por R$ 2 mil para cometer o crime. Gláucia passou 64 dias presa no Conjunto Penal de Feira de Santana.