Completa seis dias nesta quarta-feira (31) a greve dos rodoviários de Alagoinhas, no agreste baiano. Os trabalhadores pedem aumentos de 10% nos salários e ticket-alimentação, além do retorno do plano de saúde. Segundo o diretor do sindicato dos rodoviários, a volta ao trabalho depende de um acordo que envolve a prefeitura e os empresários das três empresas que operam o serviço no município.
"Nós estamos fardados, na porta do sindicato. Assim que a situação for resolvida, voltaremos de imediato", disse ao Bahia Notícias. O acordo não foi ainda sacramentado pelo fato de a prefeitura oferecer 8% de reajuste da tarifa, o que faria a passagem passar de R$ 2,50 para R$ 2,70. Os empresários alegam que o valor não cobriria os custos das companhias e pedem uma tarifa de R$ 3,10.
Enquanto o acordo não é selado, cerca de 620 rodoviários, entre motoristas, cobradores, despachantes e mecânicos, seguem parados. As empresas que operam o transporte público na cidade são Xavier transportes Urbanos, Viação Cidade de Alagoinhas e ATP