Quinta, 20 de Fevereiro de 2025
Bahia BA

Após tragédia, embarcações terão selo para operar no Madre Verão 2025

Uma nova medida deste ano é a afixação de um selo de inspeção exclusivo para o evento nas embarcações que atestem a realização da inspeção prévia

14/02/2025 17h48
Por: Redação
Após tragédia, embarcações terão selo para operar no Madre Verão 2025

O Ministério Público da Bahia (MP-BA) irão fiscalizar as embarcações que vão atuar no Madre Verão 2025, festa que acontece na cidade de Madre de Deus, na Região Metropolitana de Salvador. O alvo da operação são os momentos de embarque e desembarque, além do limite de tripulantes e embarcações clandestinas. No ano passado, um naufrágio resultou na morte de oito pessoas. 

Uma nova medida deste ano é a afixação de um selo de inspeção exclusivo para o evento nas embarcações que atestem a realização da inspeção prévia. A medida foi colocada em prática para que a população saiba quais embarcações são seguras para o evento, que acontece na Ilha de Maria Guarda. 

A capitania vai intensificar a fiscalização neste sábado (15) e no domingo (16), quando vão se apresentar Léo Foguete, Pablo, Lu Costa e Nenho. Quatro equipes de fiscalização, sendo duas na ilha de Maria Guarda, uma no terminal Porto do Mirim, e uma na água, irão trabalhar. Já foram vistoriadas 22 embarcações, das quais, 17 receberam o adesivo. 

Palestras educativas foram realizadas para operadores e usuários, além de distribuição de materiais informativos e reforço na segurança nos terminais e embarcações. A ação é resultado de uma mediação realizada pelo Centro de Autocomposição e Construção de Consensos do MPBA (Compor). 

Relembre a tragédia

Em 21 de janeiro de 2024, oito pessoas morreram após uma embarcação virar em Madre de Deus. O acidente aconteceu por volta das 22h, quando o barco deixou a Ilha de Maria Guarda e seguia para o píer de Madre de Deus.

Na Ilha acontecia a festa Madre Verão, promovida pela prefeitura. Testemunhas contaram que houve uma confusão entre os ocupantes da embarcação quando ela virou.

O capitão dos Portos da Bahia, Wellington Lemos Gagno, confirmou em entrevista coletiva que houve uma briga no barco que naufragou. De acordo com ele, a briga começou antes mesmo do embarque e continuou no barco

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