Nesta segunda-feira (23), as mais de 39 mil urnas eleitorais que serão usadas na Bahia, nas eleições municipais em 6 de outubro, começaram o processo de inserção de dados dos candidatos e eleitores. Após o procedimento, os equipamentos são lacrados e auditados por um juiz e um promotor. As máquinas voltam para as caixas e serão retiradas novamente apenas na véspera da votação.
Cerca de 100 servidores de carreiras ou terceirizados do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA) foram divididos em três grupos para realizar todas as etapas do procedimento, sendo a última delas, contando com um juiz e um promotor do órgão eleitoral, para fazerem a auditoria das urnas.
O presidente do TRE-BA, desembargador Abelardo Paulo da Matta Neto, acompanhou o início dos trabalhos, e destacou que o procedimento é importante para garantir a segurança e a transparência das eleições. Além disso, partidos políticos e órgãos de fiscalização foram convidados para assistir o processo de inseminação das mídias e de lacração das urnas.
"Foram convidados todos os juízes eleitorais, promotores, a imprensa, partidos políticos, a OAB e a Defensoria Pública, todos os atores que participam diretamente do pleito eleitoral para mostrar que as urnas são seguras e que o processo é transparente", pontuou o presidente.
Na Bahia, são 11,2 milhões de eleitores, distribuídos em 9.423 locais de votação e 37.477 seções eleitorais. O estado terá 157 mil mesários, 33.229 candidatos e 39.765 urnas.