Dois novos suspeitos de envolvimento na morte da cantora gospel Sara Mariano tiveram mandados de prisão cumpridos, na noite de terça-feira (14) e na manhã desta quarta (15), na Ilha de Itaparica e em Camaçari, Região Metropolitana de Salvador (RMS).
O Bispo evangélico Zadoque e o motorista de transporte por aplicativo, Gideão Duarte, são investigados pela participação na ação criminosa que resultou na morte da vítima.
Segundo a polícia, Gideão teria dirigido o carro em que a vítima estava momentos antes de desaparecer, no dia 24 de outubro. De acordo com o delegado Euvaldo Costa, titular da 25ª Delegacia Territorial de Dias D'Ávila, responsável pelas investigações, juntamente com o Bispo Zadoque, ele ainda é suspeito de participar na logística e execução, bem como no ato de incendiar o corpo e na tentativa de omitir provas.
Ainda de acordo com o delegado, o marido de Sara, Ederlan Santos Mariano, figura como mandante do crime. Ederlan foi detido no dia 28 de outubro, quatro dias após o desaparecimento da vítima. Os delegados que atuam no caso afirmam que ele admitiu o crime. No entanto, a defesa de Ederlan nega a confissão.
Sara era muito conhecida no mundo gospel e acumulava mais de 70 mil seguidores em suas redes sociais. Ela foi vista pela última vez com vida na noite do dia 24 de outubro, ao deixar a casa da família. Na ocasião, Ederlan Mariano registrou boletim de ocorrência pelo desaparecimento da esposa, e afirmou que ela tinha saído com destino a eventos religiosos. Três dias após o desaparecimento, o corpo de uma mulher foi encontrado parcialmente queimado e identificado por Ederlan. Sara e Ederlan estavam juntos há 15 anos.