Salvador é a capital brasileira com o menor percentual de pessoas que usam o celular enquanto dirigem, segundo dados de uma pesquisa divulgada pelo Ministério da Saúde (MS).
Entre os condutores entrevistados, 14,2% afirmaram que fazem uso do aparelho ao volante. O índice soteropolitano está abaixo da média nacional, que foi de 19,5%.
A pesquisa foi realizada pelo MS em todas as capitais e no Distrito Federal. Nessa edição, foram entrevistadas por telefone 52.395 pessoas, maiores de 18 anos, entre fevereiro e dezembro do ano passado.
Há 13 anos, o Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) monitora diversos fatores de risco e proteção relacionados à saúde.
Notificações
Em todo o ano de 2018, a Superintendência de Trânsito (Transalvador) registrou 35.007 notificações por uso de celular ao volante. Em 2019, até o dia 15 de junho, foram flagradas 15.946 infrações desse tipo, número que maior do que o registrado no mesmo período do ano anterior – 15.663 notificações.
As penalidades previstas no Código de Trânsito Brasileiro para quem pratica a infração podem variar de R$ 130,16 (média – 4 pontos na CNH) a R$ 293,47 (gravíssima – 7 pontos na CNH). A punição depende do ato do condutor: se está falando, manuseando ou apenas segurando o aparelho celular.
Álcool x Direção
O estudo revelou também que Salvador é uma das cinco capitais com a menor proporção de adultos que declararam que já conduziram veículos após o consumo de qualquer quantidade de bebida alcoólica.
Na capital baiana, 3,6% dos entrevistados afirmaram que já dirigiram após consumir bebida alcoólica. Esse dado está abaixo da média nacional que ficou em 5,3%.
Desde 2013, a Transalvador realiza diariamente blitzes da Lei Seca. Em 2018, 49.445 condutores foram abordados. Desse total, 4.732 foram autuados por dirigirem após ter consumido bebida alcoólica.