O francês Michel Platini, ex-presidente da Uefa, foi preso nesta terça-feira (18), em Paris, para depor em investigação sobre possíveis irregularidades na escola do Catar como sede da próxima Copa do Mundo, em 2022, de acordo com o site MediaPart.
Além do ex-jogador, a operação também mantém sob custódia Sophie Dion, ex-conselheira do ex-presidente Nicolas Sarkozy, por “suspeita de atos ativos e passivos de suborno”.
Claude Gueant, antigo secretário geral do governo, também foi convocado a depor pelo pelo Escritório Central de Luta contra a Corrupção e Infrações Financeiras e Fiscais (OCLCIFF), na condição de “suspeito livre”.
A primeira investigação relativa a corrupção e conspiração criminal na escolha do Catar como sede do Mundial foi iniciada pela Promotoria Financeira Nacional (PNF) da França em 2016.
Conforme o jornal Le Monde, o foco da PNF é um almoço organizado no Palácio do Eliseu, sede do governo francês, em novembro de 2010.
Participaram do evento Sarkozy, Platini, o Emir do Catar, Tamim Ben Hamad Al Thani, e o então primeiro-ministro do emirado, Sheikh Hamad, Bem Jassem.