O FBI realizou, na segunda-feira (8), uma operação de busca e apreensão na mansão do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em Palm Beach, na Flórida. Por meio de uma nota, o republicano afirmou que sua residência estava “no momento sob cerco, invadida e ocupada por um grande grupo de agentes”.
Embora o motivo da busca não tenha sido divulgado, o ex-presidente é alvo de investigações envolvendo a violação da Lei de Registros Presidenciais. Uma caixa de documentos da Casa Branca foi descoberta em sua mansão. Há relatos, ainda, de que Trump destruiu registros enquanto estava na presidência.
Segundo a Administração Nacional de Arquivos e Registros dos EUA, agência independente ligada ao governo, Trump teria levado ao menos 15 caixas da Casa Branca após deixar o cargo de chefe do Executivo americano.
Há suspeitas de que os documentos são de extrema importância para a comissão da Câmara que analisa a invasão ao Capitólio, em 6 de janeiro de 2021, que tinha como objetivo impedir a vitória do presidente Joe Biden e deixou cinco mortos.
De acordo com o comitê de investigação da Câmara, Trump não apenas deixou de agir, mas conscientemente optou por não agir. Testemunhas disseram que o ex-presidente não fez uma única ligação para as autoridades de segurança durante o ataque ao Capitólio, nem telefonou para as autoridades do então vice-presidente Mike Pence ou para o governo de Washington, DC.