Quinta, 21 de Novembro de 2024
Saúde Saúde

Ministério passa a tratar varíola dos macacos como surto após novos casos

Anvisa e secretaria municipal de Salvador anunciaram planos para monitorar o avanço da monkeypox, que ultrapassou a marca de mil diagnósticos

29/07/2022 07h07
Por: Sérgio Di Salles
Dado Ruvic/Agência Brasil
Dado Ruvic/Agência Brasil

O Brasil ultrapassou a marcar de mil casos da varíola dos macacos. De acordo com boletim do Ministério da Saúde de quinta-feira (28), o Brasil já diagnosticou 1.066 pacientes com a monkeypox – nome oficial da doença, que passa a ser tratada como surto.Desde o aumento repentino dos casos, a varíola dos macacos já pode ser tratada como surto.

O surto é o primeiro estágio de uma escala de evolução do contágio, que pode se transformar em epidemia, endemia e pandemia. O governo brasileiro solicitou a Organização Pan-americana da Saúde (OPAS) a intermediação para o compra de 50 mil doses de vacina contra o vírus. Mas pode ser que o volume não chegue este ano, uma vez que dez países do continente fizeram solicitação semelhante.

O subdiretor interino da Opas no Brasil, Marcos Espinhal, disse em entrevista coletiva que, diferentemente da Covid-19, a vacinação em massa não é recomendada para casos da monkeypox. “Você tem que estabelecer certos parâmetros, os riscos e tudo isso. É uma vacina com evidência limitada de eficácia e efetividade”. O ministério brasileiro também criou um comitê para monitorar a evolução do surto, a ser ativado nesta sexta-feira (29).

Já a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) criou uma equipe técnica para elaborar protocolos para aprovação de remédios que venham a ter o registro requerido para tratamento da doença. Em Salvador, a Secretaria Municipal de Saúde avalia maneiras de conter a enfermidade na capital baiana. Além de cinco casos confirmados, a capital testa 15 suspeitas. Com informações da CNN Brasil.

 

Nenhum comentário
500 caracteres restantes.
Comentar
Mostrar mais comentários
* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.