O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) negou o pedido feito pela defesa do advogado criminalista José Luiz de Britto Meira Júnior, de manter segredo de Justiça no caso do feminicídio contra Kesia Stefany da Silva Ribeiro, de 21 anos.
Meira Jr. confessou que matou a jovem, no último domingo (17), em seu apartamento no bairro do Rio Vermelho, em Salvador.
De acordo com o jornal A Tarde, a Justiça baiana negou o pedido por entender que o caso é de interesse público, já que houve grande repercussão após a morte da vítima. Além disso, na avaliação da corte, a imprensa não ofende a honra do acusado, nem invade sua intimidade.
Nesta terça-feira (19), a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-BA), após repercussão negativa, desistiu do pedido de sigilo no processo. A entidade representativa dos juristas passou a defender que a sua atuação se “limita à preservação das prerrogativas da advocacia que eventualmente sejam objeto da cognição judicial”.
O advogado segue detido preventivamente no Serviço de Polícia Interestadual (Polinter), na capital baiana, enquanto aguarda definição sobre o seu destino.